Paisagens
No canto do muro
o homem-esquadro
esculpi a sua cicatriz banguela.
Sobre o mastro da bandeira
sem nenhum pudor
a andorinha defeca
a sua bosta cerúlea.
Atormenta-me o chaleirar do cão
e o atrevimento da sirene.
Ouço a algazarra do ócio
no calabouço escultural da noite.
Tudo é imagem
ao som dos goles de cerveja.
Como pode uma cerveja constar de tanto burburinho capaz de reunir de uma só "golada" os ecos misturados de tantos devaneios sadios? Haja pinga para tanto surrealismo bom...
ResponderExcluirObrigado Flávia. E digo-lhe que o estoque cachaciano é satisfatório. Haha!
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